Publicação: 28/06/2018 03:00
O médico Sabino Pinho também atende em seu consultório, no bairro do Derby, pessoas intersexuais. Ele explica que podem nascer nessa condição por conta de uma alteração genética ou por uma parada no desenvolvimento intrauterino, o que, segundo ele, pode acontecer na quarta ou na quinta semana da gestação. Segundo o especialista, é uma doença da formação.
“Para mim, é impressionante analisar essas pessoas. Elas sofrem muito ao longo da vida. Muitas nem sabiam que eram intersexos quando me procuraram”, pontua. O médico também é contra a cirurgia nesses bebês. Para ele, o ideal é esperar a pessoa chegar à puberdade para essa tomada de decisão.
Yumi Lee escolheu não ser operada. Quando soube do diagnóstico, também buscou apoio na ONG Ser Coletivo, do Recife, cujo sonho é abrir uma casa de acolhimento para as pessoas LGBTI que foram colocadas para fora de casa. O caminho de Yumi é tortuoso e ela ainda vive a não aceitação de parte da família. Mas com apoio profissional se sente mais empoderada e até mudou o nome masculino no registro e está trabalhando na Câmara de Vereadores do Recife como vereadora jovem da 8ª edição do parlamento jovem. Sua busca é ser feliz.
“Para mim, é impressionante analisar essas pessoas. Elas sofrem muito ao longo da vida. Muitas nem sabiam que eram intersexos quando me procuraram”, pontua. O médico também é contra a cirurgia nesses bebês. Para ele, o ideal é esperar a pessoa chegar à puberdade para essa tomada de decisão.
Yumi Lee escolheu não ser operada. Quando soube do diagnóstico, também buscou apoio na ONG Ser Coletivo, do Recife, cujo sonho é abrir uma casa de acolhimento para as pessoas LGBTI que foram colocadas para fora de casa. O caminho de Yumi é tortuoso e ela ainda vive a não aceitação de parte da família. Mas com apoio profissional se sente mais empoderada e até mudou o nome masculino no registro e está trabalhando na Câmara de Vereadores do Recife como vereadora jovem da 8ª edição do parlamento jovem. Sua busca é ser feliz.
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